quinta-feira, 11 de junho de 2015

de nada valeu a Guiné-Bissau o decreto lei que proíbe a importação, fabrico, comercialização, utilização de sacos de plástico.

Resíduos sólidos urbanos têm sido uma das preocupações de maioria de Estados no mundo contemporâneo e a Guiné Bissau não constitui excepção, de entre diferentes resíduos nocivos a sustentabilidade ecológica e ambiental, o saco de plástico, pilhas e vidros constitui preocupação e efeitos incalculáveis, para os países em desenvolvimento, mas no entanto, vamos dedicar essa nossa observação ao “fenómeno saco plástico” que devido a sua rápida propagação e tardia decomposição, se tornou em ameaça ecológica.
Nos primeiros momentos o uso de sacos plásticos representava um sinal de desenvolvimento e facilidade em embalar e transportar produtos de pequena, media e até de grande porte, o que se entendia como bem-estar social na urbi e com o tempo nas aldeias mais longínquas.
Esse hábito de uso, proliferador e facilidade de obtenção de plástico, devido o seu variado tamanho e formato e ainda o custo acessível para todos em todas as partes. Na Guiné Bissau até meados dos anos noventa, o uso excessivo de sacos de plástico não era habitual, pois os modelos de sacos plásticos que havia na altura era reutilizável num longo período e em diversas vezes, por além disso, era usual que cada família tenha cesto para compras de legumes, frutas e produtos de cozinha e uma espécie de bolsa (saco de tecido) que servia para portar pães, quando do abastecimento e compras do mesmo.


De ano 1990 para ca, tem-se notado um recou em manter tais hábitos conservadores ambientais, em detrimento do uso de sacos de plástico que devido a sua abundancia e fragilidade não é reutilizado e é consequentemente deitado ao solo, o que tem constituído uma preocupação das autoridades e seus parceiros de conservação ambiental.

Não só o solo através de infertilidade das plantações e consequente diminuição de produtividade nas colheitas, a saúde e vida animal também é posta em risco, por consumo de plástico, igualmente a sustentabilidade da biodiversidade marinha não foge a regra, por despejo de resíduos sólidos urbanos, sobretudo, sacos plásticos nos rios e zonas costeiras.
A.T.S 

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